sexta-feira, 13 de junho de 2008

Aula de Quimica dia 02/06/2008

Na segunda-feira, o professor Eduardo Calado fez de maneira especial uma aula diferente onde foi feita uma homenagem ao nosso amigo Maxwell Mello Montteiro, que havia ido tão cedo. E assim o professor foi acalmando todos com suas palavras, com seu jeito foi nos dando forças para aliviar a dor e perda.
Nos mostrou uma musica composta por ele que falava assim " Viva a vida e não olhe para atrás" , após a homenagem o professor introduziu o assunto "Eletrólise" ( reação quimica de oxido-redução, não espontanea,provocada por gerador de corrente continua)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Aditivos químicos e os alimentos naturais







O que são aditivos alimentares?






São substâncias naturais e artificiais, com valor nutritivo ou não, que se misturam intencionalmente aos produtos alimentares, para proporcionar cor, sabor, consistência, umidade, estabilidade, ajudar o processo de preparação, tornar os alimentos mais atraentes e impedir o desenvolvimento de microorganismos e a oxidação. Nos rótulos, podem ser referenciados pelo código “E” ou pelo nome da substância.Os aditivos são cerca de 312 e dividem-se em 26 categorias.



Apresentaremos os principais grupos e suas características, sendo que é comum um determinado aditivo ter mais de uma função e encaixar-se em vários grupos.

  • CORANTES: Essas substâncias, naturais ou sintéticas, são usadas para aumentar ou recuperar a cor perdida durante o armazenamento, garantindo uma boa coloração no final. São duvidosos quanto à sua toxidade e não trazem qualquer benefício para a qualidade dos produtos.
  • CONSERVANTES: Substâncias usadas para prolongar a vida útil dos alimentos. Controlam o crescimento de bactérias, fungos e leveduras. Podem causar alergias quando ingeridas em doses elevadas. Ácido benzóico, dióxido de enxofre, antibióticos, nitratos, nitritos.
  • ANTIOXIDANTES: são usados para retardar o processo de oxidação. Previnem ou limitam o efeito do oxigênio do ar e o ranço nos alimentos que contêm gorduras e óleos e o escurecimento que provoca nos alimentos, como por exemplo, nas frutas. Os antioxidantes ajudam a manter o caráter atrativo e estabilizam o sabor por longos períodos. Ácido ascórbico, ácido fosfórico.
  • ACIDULANTES E REGULADORES DE ACIDEZ: os primeiros são usados para aumentar a acidez dos gêneros alimentícios ou lhes conferir melhor sabor. Os reguladores de acidez são substâncias que alteram e controlam a acidez ou a alcalinidade dos produtos.
  • AROMATIZANTES: também conhecidos como flavorizantes, realçam ou intensificam o sabor e o odor de alimentos. São necessários, pois alguns produtos perdem parte de seu aroma durante o processo de fabricação e armazenamento (em alimentos industrializados). Os aromatizantes podem ser naturais, artificiais e naturais reforçados. Os naturais mais utilizados são aromas de alho e cebola e no caso dos artificiais, o aroma de baunilha. Essências naturais, essências artificiais.
  • ACIDULANTES: conferem ou acentuam o sabor ácido dos alimentos. São mais usados em bebidas para dar o sabor ácido ou agridoce, imitando o gosto das frutas. Ácido citrico, ácido fosfórico, ácido latico.
  • EMULSIFICANTES: são utilizados para manter uma dispersão uniforme de um líquido em outro, tal como óleo e água.
  • ESTABILIZANTES: Evitam alterações na composição dos alimentos. Goma arábica, óleos bromados, citrato de sódio.

As consequências dos aditivos químicos nos alimentos:

Os aditivos químicos como corantes, acidulantes e conservantes podem agredir a saúde do organismo e produzir doenças sérias. A discussão é sem fim, mas, a cada nova pesquisa que surge, os efeitos nocivos desses produtos são comprovados. Contudo continuam presentes em quase todos os alimentos processados como nos enlatados, refrigerantes ou sucos "naturais".

Nos anos 70,foram muito divulgados os efeitos nocivos dos aditivos químicos nos alimentos. Na verdade, vários trabalhos científicos chegaram a relacionar o consumo de corantes com o aumento de certos tipos de câncer, doenças da pele e processos degenerativos. Fez-se muito barulho, mas, na pratica, pouca coisa mudou. Os aditivos químicos agora são usados em escala muito maior, em praticamente todo tipo de alimento e bebida.

Pelas estatísticas, não é difícil ver que as afecções alérgicas, as doenças auto-imunes, os processos degenerativos estão em escala crescente, em proporção exponencial. Mas, não é ainda o pior cenário. Os aditivos químicos nos alimentos podem estar provocando, de uma maneira aguda, alterações do humor e do estado psíquico das pessoas. Depressão, ataques súbitos de ansiedade ou pânico estão cada vez mais comuns. Toda essa tragédia deve estar diretamente ligada ao consumo desses aditivos.


As crianças são as mairores vítimas dos aditivos, pois proporcionalmente comem mais que os adultos,por que preferem o morango do chiclete ,do recheio da bolachinha do que a simples frutinha, a tentação é o sabor e cor irresistível dos aromatizantes e dos corantes. Cachorro quente, salgadinho, iogurte tambem fazem parte de uma lista infinita de alimentos tentadores e é ameaça a saúde.

Curiosidades:

  • Como os doze aditivos sintéticos mais comuns que devem ter um consumo restrito ou evitado e seus riscos para a saúde humana:

1. Gorduras Hidrogenadas: riscos de doenças cardiovasculares e obesidade.

2. Corantes artificiais para alimentos: alergias, asma, hiperatividade, possibilidade de serem substâncias carcinogênicas (que induzem o aparecimento de cânceres).

3. Nitritos e Nitratos: essas substâncias podem gerar nitrosaminas no organismo, que podem ser cancerígenas.

4. Sulfitos (dióxido de enxofre, metabisulfito e outros): reações alérgicas e asmáticas.

5. Açúcares e Adoçantes: obesidade, cáries, diabetes, hipoglicemia, incremento de triglicerídeos (gordura na corrente sangüínea) ou candidíase.

6. Adoçantes Artificiais (aspartame, acesulfame K e sacarina): problemas de comportamento, hiperatividade, alergias e possivelmente carcinogênicos. O Governo desaconselha o uso de adoçantes artificiais para crianças e mulheres grávidas. Qualquer pessoa com fenilcetonúria (com incapacidade para metabolizar o aminoácido “fenilalanina” presente nas proteínas) não deve usar o aspartame.

7. Glutamato Monossódico: alergias e reações como dores de cabeça e depressão, também pode agir como uma neurotoxina.

8. Conservantes (Butil Hidroxitolueno – BHT; Butil Hidroxianizol – BHA; Cálcio Dissódico – EDTA, entre outros): reações alérgicas, hiperatividade, possibilidade de causar câncer. O BHT pode ser tóxico para o sistema nervoso.

9. Flavorizantes Artificiais: alergias e alterações no comportamento.

10. Farinhas Refinadas: baixo teor de calorias, desbalanceamento de carboidratos, alterações na produção de insulina.

11. Sal (excesso): retenção de líquidos no corpo e aumento da pressão arterial.

12. Olestra (um tipo de gordura artificial): diarréia e distúrbios digestivos.

  • “Muitas pessoas acreditam que a Química é algo que prejudica a saúde do ser humano. Entretanto, ao realizarmos este trabalho, pudemos concluir que não poderíamos cozinhar um pão ou um bolo sem a Química, e que os aditivos químicos podem prejudicar a saúde se forem utilizados em quantidades exageradas. Mas podem ajudar a conservar, por exemplo, a qualidade do alimento por muito mais tempo, se usado na quantidade correta”.
  • “É possível pão sem química?”

Conclui-se que não. Porque para se fazer o pão, utiliza-se a farinha como um dos principais ingredientes e esta, ao ser aquecida, sofre uma reação química (fermentação). Se a farinha não passar por esse processo, não há pão. Por exemplo, a água é totalmente saudável e ela é composta por dois elementos químicos: hidrogênio (H) e oxigênio (O). Por isso, nem tudo o que é químico faz mal.

Nada mais simples, nada mais antigo que os gestos do pão: quase não mudaram desde que eram praticados, no Egito, há três mil anos. O amassamento consiste em unir na massa a água, o fermento e a farinha, com um pouco de sal, para melhorar o gosto final. O fermento serve, durante a panificação, para tornar a massa leve, criando alvéolos (espaços vazios) nela; ele também confere sabores e cores ao pão. O cozimento permite que o ar introduzido pelo amassamento e o dióxido de carbono liberado pelo fermento se dilata; simultaneamente, a água e o álcool evaporam, a atividade do fermento aumenta. Em temperaturas superiores a 60°C, o fermento cessa toda a atividade em temperaturas superiores a 90°C, a crosta começa a se formar. Em seguida, a temperatura de 100°C se distribui no pão; o amido se gelifica em gomas, passa de um estado semicristalino a um estado amorfo e o miolo se forma. As proteínas do glúten são desnaturadas pelo calor, coagulam após terem perdido sua água de hidratação e formam o esqueleto rígido do miolo. A água que se evapora só abandona a massa pela superfície: esta seca e endurece; a crosta se forma.Assim, não é possível obtermos pão sem química”.

  • A grande diferença entre remédio e veneno:

“O que diferencia o remédio do veneno é a dosagem. Um famoso cientista suíço do passado disse ‘que não há nada na natureza que não seja venenoso. A diferença entre remédio e veneno está na dose da prescrição’. A água, por exemplo, pode ser tóxica. Os afogamentos são causados pelo excesso de água e ela é um elemento de considerável importância nos casos de edema cerebral e pulmonar. Seguindo a mesma linha de pensamento, por estranho que pareça, o veneno mais perigoso do mundo, a toxina botulínica, é usada hoje com efeitos terapêuticos e estéticos no Botox. Vale, então, o alerta para as pessoas que consideram inócuos os analgésicos e antiinflamatórios, porque a maioria é de prescrição livre. O ácido acetilsalisílico (AAS) indicado nos casos de reumatismo e para prevenir problemas cardíacos, se usado na vigência de certas viroses infantis pode precipitar uma lesão hepática grave. Então, concluo que, todo remédio usado em grande quantidade ou usado de forma irregular torna-se veneno”. http://www.google.com.br/